sábado, 11 de junho de 2011

Este blog encerra aqui as suas atividades.

Qual o melhor caminho


Quando perguntaram ao abade Antonio se o caminho do sacrifício levava ao céu, este respondeu:
- Existem dois caminhos de sacrifício. O primeiro é o do homem que mortifica a carne, faz penitência, porque acha que estamos condenados. Este homem sente-se culpado, e julga-se indigno de viver feliz. Neste caso, ele não chega a lugar nenhum, porque Deus não habita a culpa.
" O segundo é o do homem que, embora sabendo que o mundo não é perfeito como todos queríamos que fosse, reza, faz penitência, oferece seu tempo e seu trabalho para melhorar o ambiente ao seu redor. Neste caso, a Presença Divina o ajuda o tempo todo, e ele consegue resultados no Céu".

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A nuvem e a duna


“Tudo mundo sabe que a vida das nuvens é muito movimentada, mas também muito curta”, escreve Bruno Ferrero. E vamos a mais uma história:
Uma jovem nuvem nasceu no meio de uma grande tempestade no Mar Mediterrâneo. Mas sequer teve tempo de crescer ali; um vento forte empurrou todas as nuvens em direção à Africa.
Assim que chegaram ao continente, o clima mudou: um sol generoso brilhava no céu, e embaixo se estendia a areia dourada do deserto de Sahara. O vento as continuou empurrando em direção as florestas do sul, já que no deserto quase não chove.
Entretanto, assim como acontece com os jovens humanos, também acontece com as jovens nuvens: ela resolveu desgarrar-se do seus pais e amigos mais velhos, para conhecer o mundo.
- O que voce está fazendo? – reclamou o vento. - O deserto é todo igual! Volte para a formação, e vamos até o centro da África, onde existem montanhas e árvores deslumbrantes!
Mas a jovem nuvem, rebelde por natureza, não obedeceu; pouco a pouco, foi baixando de altitude, até conseguir planar em uma brisa suave, generosa, perto das areias douradas. Depois de muito passear, reparou que uma das dunas estava sorrindo para ela.
Viu que ela tambem era jovem, recem-formada pelo vento que acabara de passar. Na mesma hora, apaixonou-se por sua cabeleira dourada.
- Bom dia – disse. - Como é viver aí embaixo?
- Tenho a companhia das outras dunas, do sol, do vento, e das caravanas que de vez em quando passam por aqui. As vêzes faz muito calor, mas dá para aguentar. E como é viver aí em cima?
- Também existe o vento e o sol, mas a vantagem é que posso passear pelo céu, e conhecer muita coisa.
- Para mim a vida é curta – disse a duna. – Quando o vento retornar das florestas, irei desaparecer.
- E isso lhe entristece?
- Me dá a impressão que não sirvo para nada.
- Eu também sinto o mesmo. Assim que um novo vento passar, irei para o sul e me transformarei em chuva; entretanto, esse é meu destino.
A duna hesitou um pouco, mas terminou dizendo:
- Sabe que, aqui no deserto, nós chamamos a chuva de Paraíso?
- Eu não sabia que podia me transformar em algo tão importante – disse a nuvem, orgulhosa.
- Já escutei várias lendas contadas por velhas dunas. Elas dizem que, após a chuva, nós ficamos cobertas de ervas e de flores. Mas eu nunca saberei o que é isso, porque no deserto chove muito raramente.
Foi a vez da nuvem ficar hesitante. Mas logo em seguida, tornou a abrir seu largo sorriso:
- Se voce quiser, eu posso lhe cobrir de chuva. Embora tenha acabado de chegar, estou apaixonada por voce, e gostaria de ficar aqui para sempre.
- Quando lhe vi pela primeira vez no céu, também me enamorei – disse a duna. – mas se voce transformar sua linda cabeleira branca em chuva, terminará morrendo.
- O amor nunca morre – disse a duna. – Ele se transforma; e eu quero mostrar-lhe o Paraíso.
E começou a acariciar a duna com pequenas gotas; assim permaneceram juntas por muito tempo, até que um arco-íris apareceu.
No dia seguinte, a pequena duna estava coberta de flores. Outras nuvens que passavam em direção à África, achavam que ali estava parte da floresta que andavam buscando, e despejavam mais chuva. Vinte anos depois, a duna havia se transformado num oásis, que refrescava os viajantes com a sombra de suas árvores.
Tudo porque, um dia, uma nuvem apaixonada não tivera medo de dar sua vida por causa do amor.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ajude o outro sem se desgastar



Será que você conhece seu poder de garantir o próprio bem-estar? Muitas vezes, nos vemos em situações difíceis, que parecem não ter solução. E vou mais longe: ficamos doentes por causa desses problemas, quando na verdade somos os maiores responsáveis por eles. Explico.

Ao seu redor, há um campo energético. Seus assuntos profissionais, sua família, seus relacionamentos, sua saúde... Enfim, tudo tem a ver com esse campo energético, que é alterado por suas atitudes e seus comportamentos. E saiba disto: uma das ações que comprometem seu sucesso é assumir a responsabilidade do outro.

Não tem jeito: uma das grandes besteiras é querer agradar os outros para receber aplausos e aceitação. Não estou falando do ato de ajudar de coração - isso é bacana! O problema é que costumamos ser generosos para que nos aprovem. E toda vez que você assume o outro, fica envolvida energicamente com ele - e sofre! Sofre porque esse outro tem problemas e carrega energias nada positivas, que acabam passando para você.

Resultado: essa ligação ruim atrapalha a sua prosperidade. Além disso, você começa a apresentar sintomas físicos e emocionais derivados disso: retenção de líquido, dores de estômago, dores de cabeça, além de sono excessivo e medos que não têm sentido algum.

É o que aconteceu com uma garota que tratei. Ela era diabética - segundo os médicos, era problema genético. Quando começou a me contar a própria história, constatei que ela tinha uma ligação muito intensa com a mãe, uma idosa totalmente dependente da filha - por safadeza mesmo. A mãe era o tipo de pessoa infeliz que se prendia à filha, alegando preocupação com ela.

Por culpa ou sei lá o quê, a filha achava que tinha de assumir a mãe. Pura bobagem! Então, eu abri o jogo com a moça: enquanto ela não se livrasse da figura da mãe, não se tornasse adulta e não deixasse de ser tão boazinha, não conseguiria ser verdadeira consigo mesma. Desse jeito, não dá pra ser feliz! Começamos a fazer um trabalho de desligamento com relação à mãe. Foi duro. Ela chorou, chorou e, por fim, conseguiu se desprender e se aliviar. A partir disso, o corpo dela começou a ter reações estranhas. De acordo com a equipe médica, o organismo dela estava começando a rejeitar a insulina tomada diariamente. Enfim, ela deixou de ser diabética! Muito intrigante, não é, leitora?
O que eu quero, com essa história real, é mostrar até que ponto pode chegar um contágio energético ruim. Por isso, precisamos viver nossas vidas e nos desligar dos outros de vez em quando, seja quem for - pai, mãe, irmão, marido, filho, namorado, amigos etc.

E digo mais: não devemos apenas nos desligar dos outros, mas também do passado, das tristezas, das mágoas e de posturas críticas em relação a tudo e a todos. Todas essas atitudes, frutos da nossa personalidade, infestam negativamente nosso campo energético. Isso é péssimo para a felicidade, a conquista dos nossos objetivos, a abertura dos nossos caminhos e a vida de uma maneira geral.
Vamos lá! Seja mais bondosa consigo mesma. Liberte-se para conquistar o seu próprio bem-estar. Pense nisso!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Um momento de paz, por favor!


Já falamos sobre a importância de estarmos no nosso melhor. E mais: que só seríamos protegidos pelo Universo e, por conseqüên­cia, alcançaríamos o sucesso, se estivéssemos comprometidos com este nosso melhor. Entendo que muitas leitoras possam ficar inseguras, no sentido de não saber se estão tomando o rumo certo de sua vida. Mas calma, minha gente, tudo vai se organizando e se encaixando à medida que você vai relaxando e conquistando mais confiança em si mesma. Vamos, portanto, fechar os olhos e fazer um exercício que vai promover uma dose extra de tranqüilidade, além de induzi-la para esse trabalho de busca do seu melhor. Se puder, grave o texto abaixo e ouça-o com uma música suave:

"Preste atenção em você. Não importa o que tenha feito, se deu certo ou não, se o resultado foi esse ou aquele. Não se recrimine. A consciência de que há algo que está precisando ser mexido basta! Não precisa colocar emoção negativa, não precisa se condenar. Vamos apagar essas impressões que o mundo deixou em nós, fruto da convivência com pessoas autoritárias e malignas, que pregavam a punição como forma de crescimento. As coisas ruins, quando dramatizadas, só crescem e se tornam mais difíceis. Aprenda a não dramatizar quando perceber alguma coisa negativa em você.

Diga comigo: não aceito drama. Claro que gostaria que tal situação estivesse melhor, mas vou descobrir o caminho para isso. Sem dramas. Quando faço um escândalo, parece que sou impotente, inadequada e errada. Reforço com isso a minha baixa auto-estima. Não quero mais isso. A partir de agora, eu quero me promover.
Eu sei que sou capaz de realizar qualquer coisa e, todas aquelas em que eu acreditar, sei que um dia farei. Aceito o meu poder, fico comigo em paz e faço só o que acho necessário. Não vou exagerar. Faço o mínimo esforço com o máximo de funcionalidade. Eu não quero condenação. Não quero sentir nenhum mal a meu respeito. Se descubro uma coisa ruim, procuro uma opção melhor e pronto. Não há o que corrigir. Há o que aprender, testar e compreender.

Eu penso o que eu quero. As vozes da minha cabeça existem, mas não preciso escutá-las. Eu tenho o poder de mudar o que quiser. Não me exijo tanto e, principalmente, não me exijo aquilo que ainda não está claro para mim. Respeito o jeito com que eu sou e o mundo que está ao meu redor. Eu tenho paz. Eu sinto a paz porque tenho um brilho interior. Eu posso me dedicar às coisas por inteiro, e não pela metade. Não temo o amanhã, porque, seja o que for, eu estarei comigo, garantida. Eu me darei sempre atenção, apoio e calma. Eu estou segura. Eu sei que sou inteligente, que tenho coragem e prazer de ser eu mesma."

Ao final da gravação, absolva-se, leitora! Antes de começar este exercício, talvez você tivesse o hábito de se condenar toda vez em que fazia algo de errado. E depreciava-se justamente no momento em que mais precisava de força. Lembre-se de que é no momento em que a gente erra que mais precisamos de coragem e apoio. Respeito, amor por si mesma. É disso que você precisa.

Se você está do seu lado, tudo fica menos dramático e mais simples. A vida, inclusive, é mais fácil com os outros, quando ela é mais fácil de ser vivida com você mesma. A sua maior vantagem ao se aceitar é o usufruto dos prazeres da vida, do seu próprio equilíbrio, do seu sucesso e realização. É a capacidade de botar em ação a realidade que nosso espírito quer viver.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Deu vontade? Faça e Renove-se!


Lanço a você algumas perguntas:

O que seria, para você, se renovar?
O que você jogaria fora da sua casa, do seu guarda-roupa?
O que você não experimentou que poderia experimentar? Pular de pára-quedas? Esquiar?
O que sempre teve vontade de fazer, mas acabou deixando de lado? Pegar a trouxa e se mandar? Sumir por um tempo?
Vamos lá, jogue fora essa velha que está aí, dentro de você! Abra logo mão desse seu jeito careta!!!
Que tal mudar de amigos? Conhecer pessoas novas?
Que tal apostar naquele esporte que sempre quis fazer? Ou retomar aquele curso que parou e do qual gostava tanto?
Lá, dentro de si, tinha um sonho de construir algo e desistiu no meio do caminho? Que tal investir nele agora?


E olha só, pessoal, fazer isso ou aquilo não depende de tempo e dinheiro! Basta estar viva e lúcida. Socorro, estou achando que tem uma velha aí dentro de você! Pois é, quando nos deixamos levar por padrões de rigidez (isso pode, aquilo não pode), vemos um grande número de possibilidades e oportunidades jogadas no lixo. Naturalmente, vamos apagando nossa sensibilidade, matando nosso espírito da juventude e entrando numa monotonia sem fim. Sem notar, vamos encolhendo nossos horizontes.

Veja só: qual é o protótipo do velho? É aquele que se queixa, enche o saco, pega no pé dos que estão ao seu redor, implica com tudo e vive irritado e de cara feia. Pode ter 11, 20 ou 50 anos; se apresentar essas características, é velho. Velho é uma praga. Na verdade, é uma doença terrível que ataca pessoas em qualquer idade.

Perceba, agora, como esse estado pesa. Percebeu? Agora respire e reaja! Comece dizendo para si: “Tudo pode acontecer. Tudo posso fazer. Não preciso, necessariamente, ter o amanhã que eu imagino. O que importa é o meu hoje. Abro espaço para fazer o que quero hoje”.

Os dias passam a ser somente o que você vê, e não o que você cria. Isso é velhice. Saia disso. Velho quer a certeza; jovem, a abertura e o improvável. Velho quer se segurar em alguma coisa; jovem, ficar solto. Recebe tudo o que vier e ainda acha graça. Velho quer ficar no antigo; jovem, o novo, quer mudar e seguir com a sua época, o seu mundo. Velho está no passado, nas lembranças, nas cicatrizes; jovem, trabalhando o amanhã, no sentido da vanguarda. Então, se agita e se move com toda a facilidade.

Como não existe o amanhã, permita-se ser outro. Faça mudanças, já. Pergunte para seu espírito o que ele gostaria de fazer e faça-o. Rompa limites. Todos os dias, faça alguma coisa nova. Saia descalço, simplesmente, ou faça qualquer outra coisa diferente. Rompa uma regra. Você não imagina como vai se divertir com pequenas coisas e se sentir tão bem... Rompa o limite, procure seu espírito. A sugestão está aqui. A solução está com você!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Com serenidade, o mundo fica melhor


É com ela que você vai abrir muitas portas, porque não há prazer e não há vitória, sem paz. E já reparei o seguinte: as forças espirituais, os melhores mentores e as melhores energias, só se aproximam de mim quando me coloco na paz. Seja qual for a ajuda que esteja precisando, não dá outra: só obtenho o que preciso quando estou na PAZ. Vamos, portanto, assentar um pouco dentro de nós essa paz por meio de um trabalho interior.

Então pergunto: qual é a sua batalha? Observe aquele aspecto da sua vida que, no seu entender, você quer melhorar. Coloque paz ali. Tente mudar suas atitudes com relação a esse aspecto. Claro que você quer soluções positivas. Mas, para isso, solte seu espírito de guerreira. Aos poucos, você vai sentir mudanças bioenergéticas em si mesma, como a sensação de relaxamento, a circulação de energias, uma certa moleza de corpo e até alguns bocejos. Isso significa que você está saindo do astral do guerreiro, que sempre a faz encontrar inimigos.

Saia desse campo que estava em conflito e repita: “Eu vou renunciar à guerra, a todo tipo de luta. Dever haver outras maneiras de lidar com essa situação. Vou relaxar, soltar meu braços, minhas costas e minha rigidez de guerreira forte. Guardo essa armadura e energia para ter firmeza e bancar uma série de coisas, mas não para guerrear com meus oponentes. Não vou convencer ninguém a nada. Eu quero estar na paz porque assim, tudo tem um jeito. Eu opto por essa postura.”

Vá construindo um clima de paz ao seu redor, confiando que o banco de informações e providências universal está sempre à sua disposição. E, se você permanecer na paz, ele proverá tudo o que você precisa. A paz lhe dará segurança. Você vai descansar das batalhas, vai desprender o seu corpo do peso das lutas e do esforço. À medida que o estresse vai cedendo, sua motivação, disposição, vitalidade e tesão vão ganhando espaço.

Qual é o outro ponto da sua vida que você podia entrar em paz? Pense nele e adote a mesma estratégia. Vá soltando a guerreira em você. Quanto mais você estiver na paz, em vários aspectos da sua vida, mais as placas de tensão vão começar a se destacar do seu corpo. As reações físicas? Novamente virão o bocejo, a sensação estranha de moleza ou mesmo de sono. Mas tudo vai embora depois. Porque a paz viabiliza a funcionalidade.

Uma das coisas extraordinárias da paz é a capacidade de abençoar. Seja o que for que lhe parecia complicado e difícil de resolver, abençoe. E coloque o bem acima de qualquer dificuldade. Você se sentirá bem imediatamente porque o bem é prazeroso. Tudo isso são estratégias para você fazer sua vida funcionar melhor. Não é ter passividade. É mudar o modo de agir. Mas sem guerra!

A manutenção desse exercício é muito importante. Você pegou alguns pontos e colocou a paz neles, mudando sua estratégia com relação a esses assuntos. Caso a figura da guerreira queira ressurgir dentro de você, volte-se de novo para a paz. Vá ouvir uma música, faça uma atividade gostosa, mas não guerreie. Com ninguém, nem consigo mesma. E nem fique cultuando o assunto que lhe atordoa. Não permita que ele tome conta de você. Faça isso e verá as modificações extraordinárias que acontecerão na sua vida.