quinta-feira, 25 de março de 2010

A fé que redime

Num dos momentos mais trágicos da crucificação, um dos ladrões percebe que um dos homens que está para morrer ao seu lado é o Filho de Deus.
“Senhor, lembra-Te de mim quando estiveres no Teu Reino”, diz o ladrão. “Em verdade lhe digo, hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”, responde Jesus, transformando um bandido no primeiro santo da Igreja Católica: São Dimas.
Não sabemos por que razão Dimas foi condenado a morte. Na Bíblia, ele confessa a sua culpa, dizendo que foi crucificado pelos crimes que cometeu.
Suponhamos que tenha feito algo de cruel, tenebroso o suficiente para terminar daquela maneira; mesmo assim, nos últimos minutos de sua existência, um ato de fé o redime – e o glorifica.
Lembremos deste exemplo quando, por alguma razão, nos julgarmos incapazes de ter uma vida espiritual.

Um recorte ao acaso

Num vôo de Belgrado para Barcelona, recorto um texto do jornal que estou lendo, e o coloco na maleta de mão. O autor é W. Timothy Gallway:
“Quando plantamos uma roseira, notamos que ela fica dormindo muito tempo no seio da terra, mas ninguém ousa criticá-la, dizendo: “você não tem raízes profundas” ou “falta entusiasmo na sua relação com o campo”.

Ao contrário, nós a tratamos com paciência, água, e adubo.
“Quando a semente se transforma em muda, não passa pela cabeça de ninguém condená-la como frágil, imatura, incapaz de nos brindar imediatamente com as rosas que estamos esperando.

Ao contrário: nos maravilhamos com o processo do nascimento das folhas, seguido dos botões, e, no dia em que as flores aparecem, nosso coração se enche de alegria”.
“Entretanto, a rosa é a rosa desde o momento em que colocamos a semente na terra, até o instante em que, passado seu período de esplendor, termina murchando e morrendo.

A cada estágio que atravessa – semente, broto, botão, flor – expressa o melhor de si.
“Também nós, em nosso crescimento e constante mutação, passamos por vários estágios: vamos aprender a reconhecê-los, antes de criticar a lentidão de nossas mudanças”.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Os segredos do seu coração

Toda mulher deseja realizar-se nos assuntos do coração. Boa parcela do universo feminino coloca tal busca em primeiro plano, como se isso fosse realmente a coisa mais importante da vida. Sim, é claro que todo mundo quer ter alguém especial juntinho de si, com quem seja possível passar bons momentos e compartilhar as experiências vividas. Mas o que muitas não sabem - e nem imaginam - é que, para ser realmente feliz no amor, é preciso, em primeiro lugar, estar bem consigo mesma.
Eu canso de ouvir, aqui e acolá, a seguinte frase: “Se você me amar, eu serei uma mulher completamente feliz”. Socorro! Leitora, não caia de maneira alguma nessa armadilha! Jamais se submeta à aprovação, à estima, ao apoio de outra pessoa. Procure, acima de tudo, bastar-se. E digo mais: aquilo que você procura no outro, aquela figura maravilhosa que existe na sua imaginação, você não vai encontrar - não antes de você se tornar essa pessoa para si mesma. Quando começar a cultivar as suas próprias virtudes (aquilo que gostaria que fizessem com você), aí sim você conseguirá se sentir satisfeita no plano afetivo.
Além disso, você precisa aprender a lidar com o ciúme, aquela emoção horrorosa que costuma acometer e desequilibrar o relacionamento e a felicidade de muitas mulheres. Nossa, como a ciumenta sofre, não é mesmo? E sofre porque ciúme é sinônimo de baixa auto-estima, de não-valorização. A pessoa passa a exigir demais do parceiro e fica completamente viciada nele. E quanto mais ela exige, menos amor-próprio possui. Isso acaba virando um ciclo vicioso. Ciúme não tem nada a ver com amor, viu? Ele inclusive pode levar à insanidade, à loucura. A garota, por exemplo, quer toda a atenção para si. Isso pode acabar se transformando numa verdadeira tragédia grega.
Será que você faz parte daquele time de mulheres que sofrem com a solidão? Você acha que sua solidão é resultado da falta de outra pessoa na sua vida? Pois eu lhe digo que não é. Solidão é um fenômeno interior que não depende nem um pouco de outras pessoas. Na verdade, ela reflete o quanto você está longe de si mesma; o quanto você não se aceita; o quanto você não está do seu próprio lado. Ela expressa uma auto-imagem negativa que você faz de si, o quanto se culpa e se reprime. E todos esses processos de rejeição fazem você se afastar de si mesma.
Você percebe que a maioria dos conflitos amorosos que vivemos é fruto de uma postura interna inadequada? Vamos lá, leitora: a hora de mudar é agora! Transforme suas condutas, reveja seus valores e mude suas atitudes. Torne-se responsável pela sua vida. Mude o modo de se tratar - e um novo mundo de possibilidades se abrirá à sua frente. Quanto mais madura você se tornar, melhores serão os seus relacionamentos, especialmente os afetivos! Isso significa que, quando você se aceitar e se valorizar, se tornará uma pessoa completa, despreocupada e espontânea. Resultado: só atrairá coisas boas para sua vida, além de um grande e verdadeiro amor. É, minha gente... As forças espirituais só agem a nosso favor quando a gente se respeita, sabia? Por isso, trate de se colocar SEMPRE em primeiro lugar.

Saia em busca de si mesma

Nesta semana, quero trabalhar com você um exercício que irá promover um contato mais íntimo com a sua essência. A idéia é ajudar você a enxergar a mulher maravilhosa que existe dentro de si. Lembre-se: para ser feliz afetivamente você precisa, em primeiro lugar, se aceitar e se valorizar. Quero que, definitivamente, você se reconheça, se ame! Procure um local bem tranqüilo, onde sinta-se à vontade, isenta de qualquer tipo de preocupação. Se puder, coloque uma música suave e feche os olhos.
O primeiro passo é relaxar. Pergunte ao seu corpo onde você se sente tensa ou se está com algum mal-estar. O corpo vai fazer sobressair a região que carece de uma limpeza de energias estagnadas. Ao fixar a atenção no local, você saberá qual é a causa daquele desconforto: se é ansiedade, medo, raiva, frustração, negatividade... Ao identificar uma dessas sensações, continue o exercício sem se aprofundar no problema. Apenas encha os pulmões de ar e expire pela boca todos os males que esse desconforto lhe causou. Faça isso umas três vezes, pronunciando: “harmonia, harmonia, harmonia”.
Faça seu corpo inteiro impregnar-se pela energia da harmonia. Inspire e expire profundamente. Em seguida, repita: “A partir de agora, aconteça o que acontecer em minha vida, eu ficarei ao meu lado e assumirei total responsabilidade por mim. Nada mais me aterroriza ou domina. Afinal, posso usar minha força. Posso encarar tudo de cabeça erguida e com calma. Segura. Inteira. Sinto-me, enfim, livre para atuar em todos os âmbitos da minha vida interior e exterior”.
Agora, imagine que, na vida afetiva, você é a pessoa mais feliz do mundo: alguém que seja amada, respeitada, terna, sábia, firme, dona de si mesma. Incorpore essa pessoa e tire da cabeça todo tipo de pensamento contrário a esse estado de ânimo. Negue tudo que nega o seu melhor. E assuma que este é, de hoje em diante, o seu lugar - e que você ficará aí para sempre. Diga em voz alta: “Eu me ponho pra cima e não espero nada de ninguém. Eu me ponho pra cima porque sou livre para aproveitar o que há de melhor. Eu me ponho pra cima porque encaro tudo com seriedade, mas sempre com um sorriso nos lábios. Sim, eu posso sorrir! Mais que isso: posso jogar fora minha mágoa, minha tristeza, meu desapontamento e minhas desilusões. Ah, como é bom jogar fora as desilusões!”
Finalize o exercício com mais uma respiração profunda e mentalize a palavra “paz”. Com essa sensação de leveza e serenidade, diga a si mesma: “Posso me pôr para cima porque eu me aceito como sou. Aceito meus erros, porque também acerto. Aceito minha vida com as coisas que criei e as pessoas que atraí. Aceito! Aceito também a possibilidade de mudar e renovar. E, ao me aceitar, ganho toda a força e toda a coragem, sem jamais me cansar, sem jamais aceitar passivamente as dificuldades. Por tudo eu passo. Tudo eu supero, sempre firme”.
Mantenha esse espírito, essa força, e em menos de uma semana você sentirá a diferença. Jamais desista de você. O restante - um grande amor, êxito na área profissional, felicidade pessoal - será apenas uma conseqüência!

sexta-feira, 12 de março de 2010

O homem que perdoava

Há muitos anos, vivia um homem que era capaz de amar e perdoar a todos que encontrava em seu caminho. Por causa disso, Deus enviou um anjo para conversar com ele.
- Deus pediu que eu viesse visitá-lo e lhe dizer que Ele quer recompensá-lo por sua bondade – disse o anjo. – Qualquer graça que desejar lhe será concedida. Você gostaria de ter o dom de curar?
- De maneira nenhuma – respondeu o homem. – Prefiro que o próprio Deus selecione aqueles que devem ser curados.
- E que tal trazer os pecadores para o caminho da Verdade?
- Isso é uma tarefa de anjos como você. Eu não quero ser venerado por ninguém e ficar servindo de exemplo o tempo todo.
- Eu não posso voltar para o céu sem ter lhe concedido um milagre. Se não escolher, será obrigado a aceitar um.
O homem refletiu um pouco, e terminou respondendo:
- Então, eu desejo que o Bem seja feito por meu intermédio, mas sem que ninguém perceba – nem eu mesmo, que poderei pecar por vaidade.
E o anjo fez com que a sombra daquele homem tivesse o poder de cura, mas só quando o sol estivesse batendo em seu rosto. Desta maneira, por onde passasse, os doentes eram curados, a terra voltava a ser fértil e as pessoas tristes recuperavam a alegria.
O homem caminhou muitos anos pela Terra, sem jamais se dar conta dos milagres que realizava. Porque, quando estava de frente para o sol, a sombra estava sempre nas suas costas.
Desta maneira, pode viver e morrer sem ter consciência da própria santidade.

quinta-feira, 11 de março de 2010

A poderosa técnica de "Olhar no Espelho"

Todos desejamos nos relacionar bem com os outros, em qualquer setor de nossas vidas. Afinal, é na qualidade dos nossos relacionamentos que se baseia a conquista da nossa felicidade. Sem tal expertise, você esbarra em desentendimentos, mal-entendidos, distorções da realidade. Cria situações equivocadas, de resultados desagradáveis. Além disso, aprender a lidar bem com o próximo é saber lidar consigo mesma de forma objetiva e verdadeira. É como se você se colocasse diante de um espelho, que, além de refletir sua forma física, mostrasse também seu mundo interior.
Viciada em olhar para fora, talvez você não saiba como fazer isso. Mas não é difícil e sempre há tempo de começar. O primeiro passo? Feche os olhos para o mundo exterior. Ignore os pensamentos que surgirem e procure mergulhar fundo no que sente. Se algum pensamento intervir, mande-o embora. Com um pouco de treinamento você vai conseguir. É nesse momento que irá ligar-se com o seu eu interior, tomando consciência do que seu espírito precisa para ficar bem. Quais aspirações ele trouxe para esta vida, quais fatores são importantes para seu progresso. Inclusive, revela a sua vocação que, se respeitada, lhe trará prosperidade e realização profissional.
O espírito possui dentro de si todos os elementos que precisa para progredir nesta vida. Se bem utilizados, proporcionarão experiências muito ricas de amadurecimento interior - sem necessidade de sofrimento para o crescimento espiritual. Mas atenção à diferença que há entre o que pensamos e o que sentimos!
Nosso pensamento reflete crenças aprendidas (quase sempre erradas!), veiculadas conforme a cultura do país. São passadas de pais para filhos ou ministradas por professores. Sem nenhuma comprovação, nenhuma delas resistiriaa uma análise mais apurada. Assim, o tempo se encarrega de desmenti-las.
Já quando buscamos os nossos sentimentos, estamos percebendo o que somos. Nesse momento, nossos medos aparecem com nitidez e precisamos enfrentá-los. O fato de ignorarmos nosso espírito nos faz temer a morte, limita nossa ousadia, apaga nossa luz, coloca-nos na mediocridade e na depressão. Entretanto, se buscarmos ir mais fundo em nossos sentimentos, vamos conhecer nosso lado verdadeiro. Aquele espaço onde desejamos o melhor, amamos a beleza, a harmonia, a paz.
Desejamos querer bem e ser queridos. Aprofundando-nos mais, chegaremos ao nosso lado ético, iluminado, onde se reflete a essência divina. Então, experimentaremos um enorme respeito pelo próximo, pela vida, pela natureza e desejaremos participar ativamente de tudo que proporcione não só o nosso bem-estar, mas também o do próximo.
Se você perseverar nesse exercício, vai chegar a um ponto de equilíbrio mais eficiente. Mudar sua maneira de olhar os fatos do dia a dia, agir de forma diferente do que fazia. Isso melhorará o resultado de todos os acontecimentos de sua vida. Sua intuição ficará mais clara, levando-a a perceber com mais facilidade como se relacionar com os outros. Acautelando-se quanto aos pontos fracos ou confiando mais em quem merece, terá sucesso em todos os seus relacionamentos.
Vencidos seus medos, a vida lhe dará provas dos valores eternos do espírito. Para obter tudo isso, autoconhecimento é fundamental! Você precisará querer, valorizar seu universo interior, libertar-se das convenções do mundo, abrir as portas do seu espírito. Tudo isso para, afinal, permitir que aflore todas as qualidades que ele possui, expressando-se em toda a sua força, beleza e luz.

terça-feira, 9 de março de 2010

Diga adeus aos altos e baixos

Com um pequeno exercício, você pode aprender a se equilibrar definitivamente e ficar em harmonia com a vida.
Só conseguimos evitar os altos e baixos quando atingimos um ponto de moderação.
E, para estarmos nesse ponto, vermos a verdade e a realidade, precisamos nos livrar desse lado dramático que, na verdade, acomete a todos nós.
O dramático nada mais é do que aquele juiz sério, trágico e severo. Dramatizar é sinônimo de exagero. É ficar andando de um extremo a outro. É o oito ou oitenta. É o desequilibrado. Proponho, portanto, um exercício que vai ajudá-la a se equilibrar definitivamente. Vamos lá?

Fique com você agora. Sinta seu corpo, sua cabeça, seu ser. Visualize esse juiz condenador, sério e opressivo que fica acima da sua cabeça e, como se ele fosse uma bola, vá empurrando-o e dizendo: “Sai, sai, sai. Não quero você dirigindo a minha vida.” Agora, olhe para baixo. Situe aquela imagem que fez de si mesma – a coitada, a cansada, a martirizada, a sofrida – e diga: “Também não quero ver essa coisa ruim. Tudo isso não passa de fantasias, formas de pensamentos que eu, um dia, criei e até hoje alimento. Muito bem, se fui eu que criei, a partir deste momento eu ‘descrio’. Se fui eu que dei importância e força a todas elas, eu tiro essa importância e força”. Na seqüência, sinta o severo indo embora de você. O exagerado, o opressor, o cheio de regras e aquelas ameaças que a amedrontavam. Deixe que saiam da sua cabeça como uma bola que você, devagar, vai expulsando com toda a sua força e desejo. Afasta! “Não quero mais saber disso em mim.” Dessa maneira, você também manda embora a obra que ele criou: que é a coitadinha, a pobre, a miserável, aquela pessoa cheia de defeitos, de limitações. Sinta ela sair do peito, da barriga, dos órgãos sexuais. “Sai!” Diga em alto e bom tom: “Não quero ser a mais perfeita, a mais bacaninha. Quero apenas ficar numa boa comigo mesma. Não vou mais carregar o mundo. Abdico do que os outros esperam de mim. Deixo de lado o papel de maravilhosa. Jogo fora! Vou chegando num ponto tranqüilo dentro de mim, calma, lúcida. Observo, agora, as coisas com moderação, com critérios cuidadosos, no sentido de olhar bem as coisas para ver como elas são, de se abrir para reestudar tudo o que há em mim mesma. Tudo precisa ser revisto. Porque posso ter visto de uma maneira deformada, o que acaba criando deformações na minha vida.”

Purificar-se, queridas, é estar bem lúcida e calma. De ter boa vontade com você e com tudo. Sem desejo de ser mal com nada. É preciso enxergar claramente os prejuízos para ter a certeza de que uma coisa é realmente ruim. Também é necessário fazer isso com tudo que causa bem-estar, que nos traz benefícios e bênçãos. Tudo pode ser importante em diferentes horas, em diferentes momentos. Nenhum comportamento é inteiramente mal. Nenhuma atitude é inteiramente boa. Nem mesmo o amor. Tem horas em que o amor atrapalha. A raiva, às vezes, por mais indesejável que seja, em certas situações, conserta as coisas. Tudo tem a sua hora e é muito importante saber discernir com moderação. E moderação é harmonia, é equilíbrio. É se colocar em paz com o universo, com a vida. É querer bem a si mesma em todas as situações e entender que cada circunstância tem a sua hora e merece respeito. Respeitar é a única forma de se equilibrar.

domingo, 7 de março de 2010

Aprendendo com os Mestres

" Aprendi com o Mestre dos Mestres que a arte de pensar é o tesouro dos sábios. Aprendi um pouco mais a pensar antes de reagir, a expor - e não impor - minhas idéias e a entender que cada pessoa é um ser único no palco da existência.

Aprendi com o Mestre da Sensibilidade a navegar nas águas da emoção, a não ter medo da dor, a procurar um profundo significado para a vida e a perceber que nas coisas mais simples e anônimas se escondem os segredos da felicidade.

Aprendi com o Mestre da Vida que viver é uma experiência única, belíssima, mas brevíssima. E, por saber que a vida passa tão rápido, sinto necessidade de compreender minhas limitações e aproveitar cada lágrima, sorriso, sucesso e fracasso como uma oportunidade preciosa de crescer.

Aprendi com o Mestre do Amor que a vida sem amor é um livro sem letras, uma primavera sem flores, uma pintura sem cores. Aprendi que o amor acalma a emoção, tranquiliza o pensamento, incendeia a motivação, rompe obstáculos intransponíveis e faz da vida uma agradável aventura, sem tédio, angústia ou solidão. Por tudo isso Jesus Cristo se tornou, para mim, um Mestre Inesquecível"

quarta-feira, 3 de março de 2010

Dos preços relativos

É verdade que existe um preço para tudo, mas este preço é relativo.
Quando seguimos nossos sonhos, podemos dar a impressão aos outros que, em certos momentos, somos miseráveis e infelizes. Mas o que os outros pensam não importa: o que importa é a alegria em nosso coração.
O filósofo Aristipus cortejava o poder da corte de Dionísio, tirano de Siracusa.

Certa tarde encontrou Diógenes (412-323 AC) preparando para si mesmo um pequeno prato de lentilhas.
“Se você cumprimentasse Dionísio, não seria forçado a comer lentilhas”, disse Aristipus.
“Se você soubesse comer lentilhas, não seria forçado a cumprimentar Dioniso”, respondeu Diógenes.