Num vôo de Belgrado para Barcelona, recorto um texto do jornal que estou lendo, e o coloco na maleta de mão. O autor é W. Timothy Gallway:
“Quando plantamos uma roseira, notamos que ela fica dormindo muito tempo no seio da terra, mas ninguém ousa criticá-la, dizendo: “você não tem raízes profundas” ou “falta entusiasmo na sua relação com o campo”.
Ao contrário, nós a tratamos com paciência, água, e adubo.
“Quando a semente se transforma em muda, não passa pela cabeça de ninguém condená-la como frágil, imatura, incapaz de nos brindar imediatamente com as rosas que estamos esperando.
Ao contrário: nos maravilhamos com o processo do nascimento das folhas, seguido dos botões, e, no dia em que as flores aparecem, nosso coração se enche de alegria”.
“Entretanto, a rosa é a rosa desde o momento em que colocamos a semente na terra, até o instante em que, passado seu período de esplendor, termina murchando e morrendo.
A cada estágio que atravessa – semente, broto, botão, flor – expressa o melhor de si.
“Também nós, em nosso crescimento e constante mutação, passamos por vários estágios: vamos aprender a reconhecê-los, antes de criticar a lentidão de nossas mudanças”.
quinta-feira, 25 de março de 2010
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