
“ A maioria deles foi atacada, derrotada, insultada, e por muitos anos não chegou a lugar nenhum. Entretanto, cada vez que caíam por terra, tinham capacidade de recuperar-se e tentar de novo. Os grandes gênios são aqueles que nunca deram ao inimigo o poder de destruí-los.”
O comentário de Stone fez um amigo meu lembrar-se de “A View from the Zoo”, um interessantíssimo livro onde Gary Richmond traça paralelos entre o comportamento animal e humano. Em uma de suas mais agudas observações, está a descrição do processo de nascimento de uma girafa.
Para começar, o bebê despenca de uma considerável altura, batendo com toda força no solo. A mãe, com seu longo pescoço, move-se um pouco para o lado, e vê que a cria se debate para colocar-se de pé. Imediatamente, ela estende sua longa pata, e dá um chute não muito delicado, de modo que a girafinha termina rolando sobre si mesma. Vários chutes são dados, até que, já cansada, a recém-nascida consegue finalmente levantar-se, de modo a fugir daquele comportamento agressivo.
Neste momento, ao invés de ficar orgulhosa, a mãe tem uma atitude estranha: de novo chuta a sua cria, que cai e torna a levantar-se mais depressa.
Por que? Ela quer que a girafinha aprenda rápido que irá viver em um mundo cheio de leões, hienas, leopardos, caçadores.
Se não aprende logo a levantar-se quando cai, jamais irá poder desfrutar a vida que tem pela frente.
Gosto muito de viajar por aqui Tudo o que leio acrescenta sempre alguma coisa à pessoa que sou.
ResponderExcluirObrigada!
Bj
Milai