segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Adaptado do fabuloso Bhagavad Gita (Capitulo II, 16-26)


“O homem não nasce, e também nunca morre. Tendo vindo a existir, jamais deixará de fazê-lo, porque é eterno e permanente”.

“Assim como um homem descarta as roupas usadas e passa a usar roupas novas, a alma descarta o corpo velho e assume o corpo novo”.

“Mas a alma é indestrutível; espadas não podem cortá-la, o fogo não a queima, a água não a molha, o vento jamais a resseca. Ela está além do poder de todas estas coisas”.

“Como a alma do homem é indestrutível, ela é sempre vitoriosa, e por isso não deve lamentar-se jamais”.

“Que o teu objetivo seja tua ação, e nunca a recompensa dela”.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Fuja do modelo ideal

É impressionante como a ideologia do "ser perfeita' contamina as pessoas, desestabilizando-as. Você já deve ter sido vítima daquele sentimento de inferioridade que surge quando não conseguimos corresponder ao modelo ideal. É isso mesmo: àquele modelo que a sociedade prega como sendo o politicamente correto.

Lembra da ameba do "tem que"? Pois bem, ela adora o verbo dever. Por exemplo: você deveria ser organizada, você deveria ser eficiente etc. É essa linha de raciocínio que abala a auto-estima e provoca desamor e autodesvalorização.

Todo mundo sofre disso: "Não sou linda o suficiente"; "Não sou inteligente o suficiente". Gente, isso é desprezo, é abandono. A história é um tanto complexa: de repente, você se pega se achando a pior das criaturas, pois se deixou levar por meras fantasias e ilusões. Acaba tendo vergonha de si mesma porque não é XYZ, se esconde, mente, não se assume, se despreza e se trata pessimamente mal.

E, ao tentar copiar o modelo, o resultado é comprometedor, já que você se transforma numa pessoa desengonçada e sem graça. Por fim, vem a dor na alma. Se você não é como "deveria" ser, vem a autopunição, a autocondenação. "Você não vale nada" é a frase que fica rondando a sua cabeça.

Agora preste atenção: a dor sempre é um sinal de alerta para alguma coisa que está errada e manda a consciência tomar as devidas providências. Ela é um aviso extraordinário de que nós temos de aprender a observar. A dor serve para que mantenhamos a integridade do nosso organismo.

Se nós nascêssemos sem a sensibilidade da dor, não duraríamos muito. Ou seja, todas as dores emocionais, nesse caso, sinalizam que a cabeça está fazendo algo disfuncional, desintegrado do sistema, algo que precisa ser consertado. Significa que você está adotando o "deveria", e o "deveria" é inadequado à sua saúde emocional.

No entanto, se você não dá chance ao "deveria", vai se sentir bem melhor. Experimentará uma sensação de bem-estar. Significa, portanto, que está adotando uma postura adequada. Se não tivesse a pretensão de querer ser, começaria, inclusive, a enxergar a si mesma.

Você pode, por exemplo, não ser uma pessoa bonita dentro dos padrões - o que isso importa? Mas pode ser uma pessoa gostosa. Quem não gosta de gente gostosa? Pronto, é isso o que você é e ponto final. Enquanto você der atenção a essas exigências que a sociedade impõe, suas qualidades ficarão escondidas sob uma cortina de idealizações.

É engraçado como existem mulheres maravilhosas, cultas e até bem-sucedidas que caem nessa armadilha. Isso é realmente perigoso, pois, se você se deixa dominar por esses pensamentos, acaba não vendo mais nada.

E o pior: dificilmente terá sucesso em suas empreitadas. Lembre-se de que nada sai bom se você se desvaloriza, se anula. Deixe o ideal de lado e diga para si mesma: não quero o modelo, quero a minha dignidade, a minha natureza, quero ser eu, quero me assumir, ser autêntica.

Quando se tem o prazer de ser quem se é, tudo flui às mil maravilhas. Pode perceber: quando você se dá o devido valor, quando se ama, se gosta, a vida caminha de uma maneira prazerosa e saudável, plena de realizações.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Pensemos nisso hoje

Falo de uma guerra travada por grandes e pequenos, por ricos e miseráveis.
Uma guerra que tira o brilho das celebridades, o sono dos religiosos, a serenidade dos intelectuais e trasnforma corajosos em covardes.
Falo de uma guerra que importamos do seio social ou construímos no seio intelectual.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Do alfabeto

As pessoas podem frequentar a igreja, e acreditar em Deus, mas isto não significa uma relação íntima com o Universo Espiritual.

Existe uma linguagem que está além das palavras rituais. Na maior parte do tempo, Deus procura falar diretamente com cada um, através de palavras que só nós podemos entender.

Para isto, é necessário escutar nosso coração.

Se acreditamos em milagres, eles acontecem. Se – entretanto – queremos que primeiro a razão nos explique porque os milagres existem, nunca chegaremos a presenciá-los. Os milagres precisam da força da fé para se tornarem possíveis.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

De não parar



Diz a placa na estrada: NÃO PARE NA PISTA.

O ‘Guerreiro da Luz’ olha esta placa e entende seu imenso significado.
Entende, porque já escutou Jesus: “quem perseverar até o final, este será salvo”.

Entende, porque já leu o ‘I Ching’: “a perseverança é favorável”.

Sabe que a guerra da luz é feita de muitas batalhas, com vitórias e derrotas, mas sem desistência. O guerreiro resiste. Luta contra os seus inimigos interiores e exteriores: o desânimo, a solidão, a desesperança. Cabe a ele mudar isto. Luta enquanto suas forças permitem.

Se o guerreiro precisa de repouso – e todo guerreiro precisa -, ele se afasta da estrada, descansa o tempo que for necessário, e volta à luta.

Mas sabe que, se parar na pista, será atropelado.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Perca o medo e seja feliz!


Tá aí o grande mal da vida moderna: o estresse. Há quem consiga escapar dele? Duvido. O que a gente vê por aí são pessoas agitadas, inquietas, prestes a estourar. Pois eu lhes digo que o estresse é o irmão gêmeo do medo. Ou seja, mesmo quando nada acontece o indivíduo alimenta imagina situações negativas. “Ah, mas será...?”, “E se...?”, “Eu não vou agüentar!”. Ele se desespera, acreditando em coisas ruins e mantendo o corpo em permanente estado de alerta.

Resultado: ele fica realmente doente. A afirmação “Você está estressada e precisa descansar” está equivocada. Na verdade, a pessoa tem de sair do medo. Ela não pode se deixar levar pelas fantasias trágicas. Insisto: a chave do medo é o pensamento ruim. Você pode até me perguntar: “Mas não existem coisas perigosas?”. Sim, mas o medo é uma fantasia projetada para o terror. Você precisa ter disciplina para controlá-lo. A capacidade imaginativa do homem é responsável pela criatividade e pela inteligência. Ela pode ser tremendamente positiva quando se está com os pés no chão.

Ela nos ajuda, por exemplo, a resolver problemas e criar soluções inovadoras. No entanto, quando perdemos a razão, essa capacidade se torna descontrolada. Se for para o lado ruim, a fantasia começa a crescer e assume imagens negativas, como se elas fossem verdadeiras. O medo anula a motivação, o prazer e a felicidade. Não é isso que você quer, certo?

Para aliviar esse estado tão incômodo que chamam de estresse, preparei uma meditação que irá equilibrá-la internamente e coroá-la com grandes doses de autoconfiança para enfrentar as mais diferentes situações. Vamos lá? Leia o texto a seguir em voz baixa:

"É muito bom estar comigo. Estou aqui, agora, focando toda a atenção sobre mim. Pensamentos, emoções e sensações podem vir, mas vou deixá-los passar para concentrar-me exclusivamente no meu eu. Quero, a partir de agora, ser minha amiga, abandonar minhas ilusões e procurar o caminho da inteligência. Sim, quero provar ao máximo a inteligência, pois sei que ela evita o sofrimento. Estou aqui para me tratar bem: não quero me depreciar ou me rotular. Quero que esse encontro comigo seja um marco na minha vida interior. A partir de agora serei conscientemente responsável por mim. Não quero deixar simplesmente o mundo me levar. Quero parar, me educar, selecionar meus valores, observar como funciono e jamais me julgar. Nunca irei me ameaçar ou me condenar por algo que eu faça ou deixe de fazer.

Vou aliviando, agora, a pressão do perfeccionismo, que exige de mim um padrão contrário ao meu espírito. Ele me machuca, me entristece e me marca. Não posso permitir tal pressão. Sei que sou feliz quando sou autêntica e quando vivo com a alma. Aliás, minha alma é maravilhosa, muito sensata e sábia. Ela tem bom senso e bons sentimentos. Somente a alma humaniza, preenche e realiza. Aí sim, sou boa e alegre, e a vida tem o seu sabor. De hoje em diante, não haverá mais culpa, dúvidas e medos. Haverá apenas a minha aceitação integral e minha cooperação comigo mesma. Eu me tornarei mais forte, capaz de passar com leveza pelas maiores dificuldades e pelos maiores desafios.”

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

pensemos nisso...



Cada ser humano possui uma beleza física e psíquica original e particular. Aprenda diariamente a ter um caso de amor com a pessoa bela que você é, desenvolva um romance com a sua própria história. Não se compare a ninguém, pois cada um de nós é um personagem único no teatro da vida.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O lavrador e o sábio


O sábio indiano Narada pediu que Deus lhe mostrasse um homem amado por Ele. O Senhor aconselhou-o a procurar certo lavrador.

- O que você faz para que o Senhor lhe ame tanto? – perguntou Narada ao lavrador, quando encontrou-o.

- Digo Seu nome de manhã. Trabalho o dia inteiro, de noite divirto-me um pouco e digo de novo o Seu nome antes de dormir.

- Só isso?

- Só isso.

“Acho que errei de homem”, pensou Narada. Naquela noite, ele teve um sonho: O Senhor aparecia pedindo:

“Encha uma tigela de leite, vá até a cidade e volte – sem derramar uma gota sequer”.

Na manhã seguinte Narada – acostumado a seguir os sinais – fez o que o Senhor lhe ordenava. E de noite, teve outro sonho, onde Deus aparecia perguntando:

“Quantas vezes você pensou em mim, enquanto carregava o leite?”

“Como podia pensar no Altíssimo? Estava preocupado para não derramar o conteúdo da tigela!”

“Uma simples tigela fez você Me esquecer. E o lavrador, como todos os seus afazeres e com sua diversão noturna, pensa em Mim duas vezes ao dia”.

sábado, 6 de novembro de 2010

Dê alimento para a sua alma


Há algumas semanas, li o artigo de uma jornalista que defendia o poder de comunicação das geladeiras. Ela dizia que essa “tela branca”, por ser uma parada obrigatória para saciar fomes e sedes diversas, é o lugar ideal para avisos, lembretes e - por que não? - inspirações.

Ela extraiu alguns ensinamentos do site do Templo Zu Lai (www.templozulai.org.br), do Monastério Fo Guang Shan. Com isso, ela quis mostrar às pessoas os benefícios de consumir, todos os dias, alguns conselhos simples, práticos e cheios de sabedoria. Eu assino embaixo e reproduzo, a seguir, parte da lista.

Sugiro a você que também monte a sua, com as frases que mais têm a ver com a sua vida. Desse modo, você irá garantir um bom alimento diário para sua alma.

• Descubra seu maior defeito e disponha-se a corrigi-lo.
• Aprenda a se adaptar à pressão externa e não se deixe afetar por ela.
• Seja ativa e destemida. Sempre pense antes de agir.
• Ser corajoso e virtuoso é ter a capacidade de admitir os próprios erros.
• Aprenda a aceitar perdas, falsas acusações, contratempos e humilhações.
• A cada quatro ou cinco anos, faça uma viagem sozinha.
• Não bata de frente com as coisas. Aprenda a arte de ser sutil.
• Não há êxito sem persistência, diligência e determinação.
• Tenha autoconfiança, expectativas em relação a si mesma e metas.
• Não desperdice o seu tempo. Faça planos e use o tempo com sabedoria.
• Seja sempre sensata, pois a sensatez é imparcial e igual para com todos.
• Lembre-se dos erros cometidos. Tenha-os em mente e não os repita.
• Seja qual for a sua função, desempenhe-a bem. Não olhe para os lados.
• Lute por seus objetivos.
• Faça tudo com boa intenção, verdade, sinceridade e beleza.
• Não se apegue demais ao passado. Olhe sempre para a frente.
• Desenvolva a compreensão correta das coisas. Não se deixe levar cegamente pelo que os outros dizem.
• Não faça intrigas nem espalhe rumores. Não se deixe influenciar.
• Aprenda a desenvolver sua mente, reformar seu caráter, recuar e dar guinadas na vida.
• Não culpe os céus nem os outros por sua infelicidade. Tudo tem sua causa e seu efeito.
• Pense no bom e no belo ao invés de pensar no que é triste e penoso para você.
• Leia dois livros por mês.
• Cultive hábitos regulares de sono e alimentação.
• Pratique exercícios físicos.
• Faça meditação por, pelo menos, dez minutos todos os dias.
• Passe pelo menos metade de um dia sozinha, uma vez por semana.
• Aprecie a sua vida, cuide dela e não a maltrate jamais.
• Demonstre coerência entre atitude e pensamento. Não seja iluminado na teoria e ignorante na prática.
• Não fique pedindo ajuda aos outros. Busque ajuda dentro de si mesma.
• Cultivar bons hábitos é a melhor maneira de manter uma vida saudável.
• A mente otimista é contemplada com um futuro brilhante.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Feliz sem sofrimento



Nesta semana, quero fazer você usar um pouco mais o seu poder criador. É, porque você já sabe que o nosso destino, as circunstâncias e as situações que vivemos nada mais são do que o fruto das nossas crenças, não é mesmo?

O mecanismo é o seguinte: quando a gente diz que a vida é difícil, automaticamente se cria uma energia que impõe a dificuldade. Ela se materializa e os caminhos se fecham. Se, por outro lado, os desafios são encarados com normalidade, a vida flui positivamente. Há crenças, portanto, que produzem situações maravilhosas, assim como existem crenças que resultam em situações terríveis.

Mas crenças não são só pensamentos. Elas são compostas por duas partes. Uma é nosso senso de realidade, que diz se algo é ou não é. Se é certo ou errado. Verdade ou não. A outra é o grau de importância que a gente dá para todas as coisas. Em outras palavras, quando damos muito valor para determinado fato, damos vida e força a ele. Se mal nos importamos com ele, seu valor se perde e ele se dissolve naturalmente.

O que eu quero dizer é que a vida é a obra do indivíduo. Os fatos, o que ele possui, as situações que ele atrai, que ele cria, que ele vive. Você é essa obra! Tudo o que está aí: o seu corpo, o estado em que ele está, o que tem em volta de você, a sua casa, o ambiente em que vive, o que você consegue provocar no mercado de trabalho... enfim, isso está constantemente revelando você.

Se, na sua trajetória, algo não está correndo da melhor maneira possível, experimente, então, mudar as suas crenças e ver o que acontece. Você faz a lei. A dica é a seguinte: cuidado com as coisas em que você acredita. Agora o pepino está nas suas mãos. Pense assim: quais crenças minhas estão me fazendo ter essa vida?

Só pra fazê-la refletir: o brasileiro adora ser herói. Acha que o fácil não tem valor, que é nobre se sacrificar para conseguir as coisas. Isso é muito forte na educação. Pois tire essa idéia da cabeça. Uma mulher que batalha para criar seus filhos lavando roupa pra fora, no sofrimento não é algo para acharmos lindo. Uma pessoa assim dificilmente tem tempo para se dedicar ao estudo dos filhos.

Como pode ser bom formar ainda mais gente desqualificada para o mercado de trabalho? Isso é terrível! É claro que as experiências enriquecem, mas querer endeusar sofrimento, pobreza, doença, falta das coisas? Pode parar!

Bom é bom, gente! Bom é a boa educação, a boa comida, a boa casa. Bom é poder criar os filhos dignamente, com saúde, com cuidados médicos necessários. Criar uma criança hoje é caro! Miséria não é beleza. Beleza é fartura, é abundância, é ter as coisas de maneira fácil, ágil e prática. Não sei porque os valores têm de ser invertidos. Gente, joga fora esse herói.

O que é isso, vocês são tão inteligentes, têm cabeça, têm potencial. Recusem essa imagem de dificuldade. Não precisa ter mérito. Visualize coisas boas, acredite nelas e você as atrairá. A sua realidade é criada por você. Se existe algo errado em alguma área da sua vida é porque você tem acreditado em coisas negativas. Vista as boas idéias e verá sua vida fluir positivamente.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Na hora do adeus



“Viver é estar sempre preparado para dizer adeus”, diz um amigo meu, no aeroporto. Caminhamos de um lado para o outro, enquanto aguardo a hora do meu vôo.

“Entretanto”, continua meu amigo, “a Natureza é sábia. Cura a alma da mesma maneira com que cura o corpo”.

“Passamos por três estágios da doença do adeus. O primeiro é a negação: isto não é verdade!.

“Depois vem o desespero, a revolta: era verdade! tal coisa nunca podia acontecer comigo!

“Finalmente, vem a aceitação: bem, era verdade, aconteceu, agora é preciso seguir adiante!”

“Se vivermos cada uma destas etapas, sem vergonha, sem tentar cortar caminho, a Natureza se encarregará de fechar a ferida. Mas ela precisa do mesmo ingrediente que é necessário par curar os males do corpo: tempo”.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

para pensar



Um homem recebeu, certa vez, a visita de alguns amigos.
"Gostaríamos muito que nos ensinasse aquilo que aprendeste todos esses anos", disse um deles. "Estou velho", respondeu o homem. "Velho e sábio", disse outro. “Afinal de contas, sempre te vimos rezando durante todo esse tempo. O que conversas com Deus? Quais são as coisas importantes que devemos pedir?”.
O homem sorriu.
"No começo, eu tinha o fervor da juventude, que acreditava no impossível. Então, eu me ajoelhava diante de Deus e pedia para que me desse forças para mudar a humanidade. Aos poucos, vi que era uma tarefa além das minhas forças. Então, comecei a pedir a Deus que me ajudasse a mudar o que estava à minha volta."
"Nesse caso, podemos garantir que parte de seu desejo foi atendido", disse um dos amigos. "Seu exemplo serviu para ajudar muita gente."
"Ajudei muita gente com meu exemplo. Mesmo assim, sabia que não era a oração perfeita. Só agora, no final da minha vida, é que entendi o pedido que devia ter feito desde o início."
"E qual é este pedido?"
"Que eu fosse capaz de mudar a mim mesmo."