segunda-feira, 28 de março de 2011

Aceite o outro como ele é


Filhos, pais, irmãos, primos, avós, maridos, amigos... Não importa o grau de parentesco: o segredo para estabelecer vínculos afetivos realmente verdadeiros está na flexibilidade com a qual se conduz cada relação. Como já citei algumas vezes, é fundamental saber aceitar as diferenças, os valores e as vontades dos outros. Essa postura flexível e leve irá atrair as pessoas ao seu redor. Elas vão querer estar sempre ao seu lado. Tem dificuldades para colocar isso em prática? Pois, hoje, trago um exercício que vai ajudar você nessa empreitada. Vamos lá? Comece tirando qualquer sentimento passado de culpa. Agora, liberte-se dessa personalidade radical, extremista, julgadora, justiceira - enfim, dessa mania de dirigir a vida dos outros da maneira como você conduz a sua. Algumas vezes nós nos tornamos muito fechados. Vamos, então, tentar abrir ao máximo nosso leque de aceitação. Lembre-se de que cada pessoa deste mundo está tentando seguir um caminho à própria maneira, como julga ser o correto. Todos nós estamos numa aventura para conhecer as coisas. Sinta como se você tirasse um espírito opressor que esteve ao seu lado durante toda a sua vida. Quer manter bons elos? Eu reforço: deixe de ser tão exigente, intransigente e arrogante. Tudo que você sabe deve ser usado para si mesma. O restante? Deixe estar e abençoe. Você tem filhos? Então, diga: "Vá, filho, escolha seu caminho. Eu lhe abençoo. Você é único, e eu aceito suas diferenças. Não estou aqui para criticar. Eu apenas acompanho - sou colega. Quero esse elo espiritual. Quero essa coisa boa com você!". É isso, pessoal. Se a gente pensa com egoísmo, perde tudo. Se nos abrimos aos elos, só ganhamos. Porque quando solta alguém é que a gente possui essa pessoa de verdade. E quando prende ou impõe, a gente afasta as pessoas amadas. E repita: "De uma vez por todas, eu me abro para aceitar as pessoas, com momentos e particularidades que são diferentes das minhas". Vamos lá: adote essa conduta com os membros da sua família. Incorpore-a também no convívio social e no ambiente profissional. Quanto mais diferente for a criatura, mais você deve se abrir para aceitá-la. A partir disso, você pode perceber muita coisa boa que não via antes, enquanto era egoísta. Pode também conhecer milhões e milhões de realidades no mundo. Muito bem, agora que você está mais aberta e solta, feche os olhos e se eleve. Busque as conexões com suas famílias desencarnadas. Sim, o seu espírito tem elos extraordinários com pessoas que já se foram. Isso é muito importante, porque quando estamos na vida física essas criaturas torcem por nós. Participam como amigos invisíveis, nos socorrem, nos alimentam e tentam ajudar quando podem. As conexões são eternas e jamais se dissolvem. Por fim, repita: "Sei que não caminho só. E nesse elo há muito amor e muita paz. Meu espírito é lúcido para a eternidade. Quando sinto isso forte em mim, essa energia se espalha pelo grupo, fortalecendo os elos verdadeiros. Rompo distâncias e as barreiras da hipocrisia. Eu me aproximo do outro com sinceridade. À medida que me torno apta a aceitar as diferenças, me confraternizo neste mundo de paz".

Um comentário:

  1. Olá Ana Clara!
    Mais um texto que hoje me assentou que nem uma luva!
    Ainda bem que publicou.
    Bj
    Milai

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