Você já reparou que a maioria das pessoas vive às voltas com a culpa? Culpa por não dar a atenção devida ao amigo, culpa por não acolher tal pessoa em tal hora, culpa por não ter tomado tal atitude, culpa por ter agido de tal maneira em tal ocasião, culpa disso e daquilo. Os motivos são o mais variados possível, mas lá está a culpa, sempre atormentando a cabeça da gente.
Pois eu lhes digo: a paz interior só será conquistada à medida que você ouvir a própria alma e der espaço para o bom senso. A culpa, minha gente, assim como a tristeza, a angústia, a pena e todas as sensações ruins, é puro sentimentalismo. Eu já disse, em outras edições, que a nossa sociedade nos obriga a ser bonzinhos e sofremos muito com essa imposição. A culpa, por exemplo, acarreta dor e desconforto, que são formas de nossa alma nos mostrar que alguma coisa está errada. A culpa significa que estamos agindo inadequadamente, e mais: significa que estamos dando uma farta atenção às amebas, aqueles pensamentos ruins que habitam nossa cabeça e vivem fazendo cobranças na nossa vida. Cobranças do tipo: "Você tem que ser assim" ou "você tem que fazer assado".
Por exemplo: temos sempre que fazer algo pelo outro porque ele é "coitadinho". A ameba do "tem que" aparece e diz: "Você tem que ajudar". Ela pressiona, fazendo você ter aquela sensação de culpa. Conseqüentemente, você acaba cedendo. Veja bem: a culpa nada tem a ver com a sua vontade, que é genuína e vem lá do fundo da sua alma.
Quando a gente dá ouvidos aos pensamentos ruins, a essas terríveis amebas, perdemos o entusiasmo e o nosso espírito se fecha, bloqueando todos os caminhos, nosso bem-estar e nossa felicidade. Ora, dê uma basta nisso tudo! E, definitivamente, fique do seu próprio lado. Lembre-se de que você não é obrigada a fazer nada que a sua alma não queira.
Agora preste atenção: provavelmente você notará um grande alívio ao ficar do seu próprio lado, em sintonia com a sua alma. Se sentirá leve, porque estará trabalhando com a sua verdade. Não importa o que dizem a seu respeito. Você está bem consigo mesma e, principalmente, estará sendo verdadeira com a realidade. Com o tempo, se sentirá ainda mais corajosa para ser autêntica com as pessoas. Pare de pedir desculpas e comece a se assumir como você é. O respeito por si mesma, com certeza, a levará a aperfeiçoar suas habilidades sem sofrimento.
Agora, como ficar do lado da alma? Ouvi-la e atendê-la? O que fazer para a alma realizar o seu trabalho? Simplesmente sendo você mesma. Confie no próprio taco, não faça tipos para agradar ninguém, não dê ouvidos aos outros, faça apenas o que gosta. Quem não está bem consigo não vai pra frente. Quem está bem consigo, se realiza.
Meu recado, portanto, é ouvir a voz que vem dentro do seu coração. Não subestime sua intuição, sua verdadeira essência. O grande desafio da vida é administrar os dois lados sempre opostos e que causam esse conflitos. De um lado, a nossa alma; do outro, tudo o que você aprendeu, as terríveis amebas. Imponha-se, simplesmente! Dessa forma, você se sentirá aliviada, encontrará a paz e se libertará definitivamente das falsas culpas.
terça-feira, 29 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
pense nisso
É se apresentar nesse pequenino palco que é a terra.
É buscar do público fiel (sua alma) aplausos por estar vivo.
Atue com perseverança, se arrisque, ame, viva, pois somos
o produto de nossas ações e de nosso comportamento.
Pensando um pouco na morte
Creio que este texto será lido em aproximadamente três minutos. Pois bem: segundo as estatísticas, neste espaço de tempo irão morrer 300 pessoas, e outras 620 nascerão.
Talvez eu demore meia-hora para escrevê-la: estou concentrado no meu computador, com livros ao meu lado, ideias na cabeça, carros passando lá fora. Tudo parece absolutamente normal à minha volta; entretanto, durante estes trinta minutos, 3.000 pessoas morreram, e 6.200 acabam de ver, pela primeira vez, a luz do mundo.
Onde estarão estas milhares de famílias que apenas começaram a chorar a perda de alguém, ou rir com a chegada de um filho, neto, irmão?
Paro e reflito um pouco: talvez muitas destas mortes estejam chegando no final de uma longa e dolorosa enfermidade, e certas pessoas estão aliviadas com o Anjo que veio buscá-las. Além do mais, com toda certeza, centenas destas crianças que acabam de nascer serão abandonadas no próximo minuto, e passarão para a estatística de morte antes que eu termine este texto.
Que coisa. Uma simples estatística, que olhei por acaso – e de repente estou sentindo estas perdas e estes encontros, estes sorrisos e estas lágrimas. Quantos estão deixando esta vida sozinhos, em seus quartos, sem que ninguém se de conta do que está acontecendo? Quantos nascerão escondidos, e serão abandonados na porta de asilos ou conventos?
Reflito: já fui parte da estatística de nascimentos, e um dia serei incluído no numero de mortos. Que bom: eu tenho plena consciência de que vou morrer. Desde que fiz o caminho de Santiago, entendi que – embora a vida continue, e sejamos todos eternos – esta existência vai acabar um dia.
As pessoas pensam muito pouco na morte. Passam suas vidas preocupadas com verdadeiros absurdos, adiam coisas, deixam de lado momentos importantes. Não arriscam, porque acham que é perigoso. Reclamam muito, mas se acovardam na hora de tomar providências. Querem que tudo mude, mas elas mesmas se recusam a mudar.
Se pensassem um pouco mais na morte, não deixariam jamais de dar o telefonema que está faltando. Seriam um pouco mais loucas. Não iam ter medo do fim desta encarnação – porque não se pode temer algo que vai acontecer de qualquer jeito.
Os índios dizem: “ hoje é um dia tão bom quanto qualquer outro para deixar este mundo”. E um bruxo comentou certa vez: “que a morte esteja sempre sentada ao seu lado. Assim, quando você precisar fazer coisas importantes, ela lhe dará a força e a coragem necessárias”.
Espero que você, leitor, tenha chegado até aqui. Seria uma bobagem assustar-se com o título, porque todos nós, cedo ou tarde, vamos morrer. E só quem aceita isso está preparado para a vida.
Talvez eu demore meia-hora para escrevê-la: estou concentrado no meu computador, com livros ao meu lado, ideias na cabeça, carros passando lá fora. Tudo parece absolutamente normal à minha volta; entretanto, durante estes trinta minutos, 3.000 pessoas morreram, e 6.200 acabam de ver, pela primeira vez, a luz do mundo.
Onde estarão estas milhares de famílias que apenas começaram a chorar a perda de alguém, ou rir com a chegada de um filho, neto, irmão?
Paro e reflito um pouco: talvez muitas destas mortes estejam chegando no final de uma longa e dolorosa enfermidade, e certas pessoas estão aliviadas com o Anjo que veio buscá-las. Além do mais, com toda certeza, centenas destas crianças que acabam de nascer serão abandonadas no próximo minuto, e passarão para a estatística de morte antes que eu termine este texto.
Que coisa. Uma simples estatística, que olhei por acaso – e de repente estou sentindo estas perdas e estes encontros, estes sorrisos e estas lágrimas. Quantos estão deixando esta vida sozinhos, em seus quartos, sem que ninguém se de conta do que está acontecendo? Quantos nascerão escondidos, e serão abandonados na porta de asilos ou conventos?
Reflito: já fui parte da estatística de nascimentos, e um dia serei incluído no numero de mortos. Que bom: eu tenho plena consciência de que vou morrer. Desde que fiz o caminho de Santiago, entendi que – embora a vida continue, e sejamos todos eternos – esta existência vai acabar um dia.
As pessoas pensam muito pouco na morte. Passam suas vidas preocupadas com verdadeiros absurdos, adiam coisas, deixam de lado momentos importantes. Não arriscam, porque acham que é perigoso. Reclamam muito, mas se acovardam na hora de tomar providências. Querem que tudo mude, mas elas mesmas se recusam a mudar.
Se pensassem um pouco mais na morte, não deixariam jamais de dar o telefonema que está faltando. Seriam um pouco mais loucas. Não iam ter medo do fim desta encarnação – porque não se pode temer algo que vai acontecer de qualquer jeito.
Os índios dizem: “ hoje é um dia tão bom quanto qualquer outro para deixar este mundo”. E um bruxo comentou certa vez: “que a morte esteja sempre sentada ao seu lado. Assim, quando você precisar fazer coisas importantes, ela lhe dará a força e a coragem necessárias”.
Espero que você, leitor, tenha chegado até aqui. Seria uma bobagem assustar-se com o título, porque todos nós, cedo ou tarde, vamos morrer. E só quem aceita isso está preparado para a vida.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Acreditando no impossível
Lewis Carroll diz em um de seus textos: “tudo aquilo que hoje é uma realidade, antes era apenas parte de um sonho impossível”. E por causa disso temos hoje o avião, os voos espaciais, o computador em que neste momento escrevo a coluna, etc.
Em sua famosa obra-prima “Alice através do espelho” há um diálogo entre o personagem principal e a rainha, que acabara de contar algo extraordinário.
“Não posso acreditar”, diz Alice.
“Não pode?”, a rainha repete com um ar triste. “Tente de novo: respire fundo, feche seus olhos, e acredite”.
Alice ri: “Não adianta tentar. Só tolos acham que coisas impossíveis podem acontecer”.
“Acho que o que lhe está faltando é um pouco de prática”, responde a rainha.
“Quando eu tinha sua idade, eu treinava pelo menos meia-hora por dia. Logo depois do café da manhã, fazia o possível para imaginar cinco ou seis coisas inacreditáveis que poderiam cruzar meu caminho, e hoje vejo que a maior parte das coisas que imaginei se tornaram realidade. Inclusive, eu me tornei rainha por causa disso”.
A vida nos pede constantemente: “acredite!”.
Acreditar que um milagre pode acontecer a qualquer momento é necessário para nossa alegria, mas também para nossa proteção ou para justificar a nossa existência.
No mundo de hoje, muita gente julga impossível acabar com a miséria, ter uma sociedade justa, diminuir a tensão religiosa que parece crescer a cada dia.
A maior parte das pessoas evita a luta sob os mais diversos pretextos: conformismo, maturidade, senso de ridículo, sensação de impotência. Vemos a injustiça sendo feita a nosso próximo, e ficamos calados. “Não vou me meter à toa em brigas”, é a explicação.
Isto é uma atitude covarde. Quem percorre um caminho espiritual, carrega consigo um código de honra a ser cumprido; a voz que clama contra o que está errado é sempre ouvida por Deus.
Em sua famosa obra-prima “Alice através do espelho” há um diálogo entre o personagem principal e a rainha, que acabara de contar algo extraordinário.
“Não posso acreditar”, diz Alice.
“Não pode?”, a rainha repete com um ar triste. “Tente de novo: respire fundo, feche seus olhos, e acredite”.
Alice ri: “Não adianta tentar. Só tolos acham que coisas impossíveis podem acontecer”.
“Acho que o que lhe está faltando é um pouco de prática”, responde a rainha.
“Quando eu tinha sua idade, eu treinava pelo menos meia-hora por dia. Logo depois do café da manhã, fazia o possível para imaginar cinco ou seis coisas inacreditáveis que poderiam cruzar meu caminho, e hoje vejo que a maior parte das coisas que imaginei se tornaram realidade. Inclusive, eu me tornei rainha por causa disso”.
A vida nos pede constantemente: “acredite!”.
Acreditar que um milagre pode acontecer a qualquer momento é necessário para nossa alegria, mas também para nossa proteção ou para justificar a nossa existência.
No mundo de hoje, muita gente julga impossível acabar com a miséria, ter uma sociedade justa, diminuir a tensão religiosa que parece crescer a cada dia.
A maior parte das pessoas evita a luta sob os mais diversos pretextos: conformismo, maturidade, senso de ridículo, sensação de impotência. Vemos a injustiça sendo feita a nosso próximo, e ficamos calados. “Não vou me meter à toa em brigas”, é a explicação.
Isto é uma atitude covarde. Quem percorre um caminho espiritual, carrega consigo um código de honra a ser cumprido; a voz que clama contra o que está errado é sempre ouvida por Deus.
sábado, 12 de junho de 2010
Tome coragem, conquiste o mundo!
Quero reforçar alguns conceitos que vão fazer você caminhar alguns passos à frente: já aprendemos que nossas atitudes determinam nosso destino e mudar de atitude é mudar a cabeça, a nossa visão. Pois bem, é aí que começa o grande desafio. Para mudar, temos de ter coragem para abandonar o velho e adotar o novo. E o que mais atrapalha esse processo é o maldito medo. Enfrentar esse medo significa ousar, e quem não arrisca não conquista. A origem do medo é simples: ele está na maldade que costuma povoar a cabeça das pessoas em geral. É, gente, o mundo é perverso. Maldade é a capacidade fantasiosa, uma distorção. E estamos viciados nessa distorção. Quer ver? Conheço um homem de quem todo mundo fala que só pensa em dinheiro. Ele realmente é uma pessoa próspera, começou muito cedo; uma criatura cheia de ideias. Só que, para concretizá-las, ele precisa de dinheiro. Se não tem, ele não faz e não se realiza. O barato desse rapaz é concretizar. E o povo só quer saber de criticá-lo. Assim é a maldade. Eu também passei por isso. Para viabilizar meus projetos, precisei de dinheiro. Mas não é o dinheiro em si, mas sim a obra. Até eu!
Já ouvi, inclusive, que eu, Gasparetto, comercializei o espiritismo. Ora, faça-me o favor! É impressionante como o preconceito e a maldade impedem o ser humano de olhar a obra do indivíduo. Pensem nisso, viu gente? Outra coisa que quero que vocês observem é essa tendência que temos para o mal; essa predileção de cultivar a fantasia catastrófica. Quando a gente dá ouvidos àqueles pensamentos ruins - as malditas amebas -, perdemos o entusiasmo, e o nosso espírito se fecha, bloqueando todos os caminhos. É aí que quero chegar. O medo segura e você paga o preço de não ter feito o que deveria, pois ele nega o nosso poder e a vida cheia de abundância. O medo é também a falta de coragem de falar NÃO para as amebas. A coragem, pessoal, começa quando enfrentamos a cabeça mórbida. Fantasias destrutivas, fantasmas que inventamos, horrores e monstros são primitivos. Não é new age. A natureza não vai punir ninguém. Muito pelo contrário, ela só vai apoiar os corajosos. É hora de agir!
Vamos, então, fazer um novo mundo. Você quer a nova era? Chegou, então, a sua vez de fazer alguma coisa. Tenha coragem de ir para o novo. Desafie esse sistema que está cheio de maldade, de deformação, deturpação, doença, medo, culpa, covardia e traição. Estamos numa guerra, sim! E precisamos lutar contra toda essa perversão. Sabemos que existem fraquezas e que elas precisam ser fortalecidas. Sabemos também da ignorância, que precisa ser esclarecida e nada mais. Vamos enxergar a claridade de um novo sentimento! A única coisa que segura a humanidade é a nuvem do medo e aqueles que se deixam dominar por ela. Ou aqueles que não têm coragem de assumir o próprio espírito. Não é fácil, mas é o único caminho que temos para uma vida melhor. Desperte para a nova era. As forças espirituais estão fazendo de tudo por nós. Fortalecendo, inclusive, as novas ideias. Vamos escrever a nova história com a caneta das nossas atitudes. Para tanto, você precisa olhar para si mesma com integridade e orgulho. "Eu sou, eu posso, eu faço e sou maravilhosa. Sou inteiramente incorreta para esse mundo e perfeita para criar um novo mundo." A força dessas ideias revitaliza, revigora e abre portas.
Já ouvi, inclusive, que eu, Gasparetto, comercializei o espiritismo. Ora, faça-me o favor! É impressionante como o preconceito e a maldade impedem o ser humano de olhar a obra do indivíduo. Pensem nisso, viu gente? Outra coisa que quero que vocês observem é essa tendência que temos para o mal; essa predileção de cultivar a fantasia catastrófica. Quando a gente dá ouvidos àqueles pensamentos ruins - as malditas amebas -, perdemos o entusiasmo, e o nosso espírito se fecha, bloqueando todos os caminhos. É aí que quero chegar. O medo segura e você paga o preço de não ter feito o que deveria, pois ele nega o nosso poder e a vida cheia de abundância. O medo é também a falta de coragem de falar NÃO para as amebas. A coragem, pessoal, começa quando enfrentamos a cabeça mórbida. Fantasias destrutivas, fantasmas que inventamos, horrores e monstros são primitivos. Não é new age. A natureza não vai punir ninguém. Muito pelo contrário, ela só vai apoiar os corajosos. É hora de agir!
Vamos, então, fazer um novo mundo. Você quer a nova era? Chegou, então, a sua vez de fazer alguma coisa. Tenha coragem de ir para o novo. Desafie esse sistema que está cheio de maldade, de deformação, deturpação, doença, medo, culpa, covardia e traição. Estamos numa guerra, sim! E precisamos lutar contra toda essa perversão. Sabemos que existem fraquezas e que elas precisam ser fortalecidas. Sabemos também da ignorância, que precisa ser esclarecida e nada mais. Vamos enxergar a claridade de um novo sentimento! A única coisa que segura a humanidade é a nuvem do medo e aqueles que se deixam dominar por ela. Ou aqueles que não têm coragem de assumir o próprio espírito. Não é fácil, mas é o único caminho que temos para uma vida melhor. Desperte para a nova era. As forças espirituais estão fazendo de tudo por nós. Fortalecendo, inclusive, as novas ideias. Vamos escrever a nova história com a caneta das nossas atitudes. Para tanto, você precisa olhar para si mesma com integridade e orgulho. "Eu sou, eu posso, eu faço e sou maravilhosa. Sou inteiramente incorreta para esse mundo e perfeita para criar um novo mundo." A força dessas ideias revitaliza, revigora e abre portas.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Domine a vergonha e seja respeitada
Você já reparou como a vergonha está superpresente na vida da gente?
Para algumas pessoas, ela é tão forte que parece um monstro, um verdadeiro obstáculo para atingir a felicidade.
Alguns a sentem em determinadas áreas e há aqueles que a vivenciam em outros planos. Geralmente, ela aparece quando você é chamada para fazer alguma coisa e começa a ter medo do próprio desempenho. Medo de fazer uma bobagem, de fazer feio, de dar um fora e ser objeto de gozação de um grupo. Enfim, medo de parecer ridícula.
O que muita gente não sabe, no entanto, é que o envergonhado tem a pretensão de ser o certinho. Ele sempre quer agir da maneira que está de acordo com o padrão e que ninguém contesta. Ou seja, é a nossa maldita vontade de ser o perfeitinho entrando em cena. Quanta ignorância! Olha, vergonha é a doença do pretensioso, viu? E pretensioso nada mais é do que aquele sujeito que pretende ser aquilo que não é, que deseja ter determinada qualidade pra impressionar o mundo ao seu redor. Quer a aprovação, a consideração e o respeito de todos. Sabe o que isso significa? Que ele está dando muito poder às pessoas. Eu chamo isso de deslocamento de poder.
Enfim, o importante não é a opinião dele e sim a dos outros. Pode parar com isso, hein!? Se você sofre desse mal, proponho uma mudança. Assuma a pessoa que você é. Respeite-se. Coloque-se em primeiro plano. Quando a gente tem receio de dar um fora é sinal de que estamos nos vendo como uma porcaria e isso não é verdade. E outra, quem sempre quer causar uma boa impressão nos outros acaba se dando mal. Uma vez preocupado com o próprio desempenho, você se engasga, se atropela, se constrange e acaba produzindo o pior. Por outro lado, quando se despreocupa com a sua imagem, você se sente confortável, espontânea e até criativa. E mais, algumas qualidades da sua essência vêm à tona, como o bom humor, a esperteza no sentido de ter ideias geniais e tiradas engraçadas e inteligentes. Bem aquela coisa que faz uma pessoa ser simpática, interessante e apreciável por todos. E é muito fácil as pessoas se constrangerem. Como aquela garota que entra numa loja, veste um monte de roupas, não gosta de nenhuma, mas leva uma peça por receio de falar não e ser julgada negativamente pelo vendedor. Ou, então, aquela esposa do tipo “Amélia”. O marido machão deita e rola, e ela se submete. Quanto mais ela se deixa constranger, mais ele fica machão. Ela, por sua vez, se torna um capacho. Ora! Quando você acredita que agradar os outros é uma maneira de conquistar alguma coisa está, na verdade, se iludindo e se negando. E a negação de si mesma leva à solidão e ao sofrimento. Os resultados são péssimos, porque, pela lei da natureza, a vida lhe trata como você se trata.
Agora me diga: quantas vezes eu já disse isso a você?
Se quer realmente acabar com a sua vergonha, comprometa-se com a sua verdade. Não dê poder aos outros, não se diminua, aprenda a dizer não sem receios. No início, é difícil, mas depois vai perceber como as pessoas vão passar a admirar você. É isso mesmo! Todo mundo admira aqueles que têm coragem de ser o que são. Assuma o seu poder e a sua verdade, e conquistará não só o respeito de todos como a própria dignidade!
Para algumas pessoas, ela é tão forte que parece um monstro, um verdadeiro obstáculo para atingir a felicidade.
Alguns a sentem em determinadas áreas e há aqueles que a vivenciam em outros planos. Geralmente, ela aparece quando você é chamada para fazer alguma coisa e começa a ter medo do próprio desempenho. Medo de fazer uma bobagem, de fazer feio, de dar um fora e ser objeto de gozação de um grupo. Enfim, medo de parecer ridícula.
O que muita gente não sabe, no entanto, é que o envergonhado tem a pretensão de ser o certinho. Ele sempre quer agir da maneira que está de acordo com o padrão e que ninguém contesta. Ou seja, é a nossa maldita vontade de ser o perfeitinho entrando em cena. Quanta ignorância! Olha, vergonha é a doença do pretensioso, viu? E pretensioso nada mais é do que aquele sujeito que pretende ser aquilo que não é, que deseja ter determinada qualidade pra impressionar o mundo ao seu redor. Quer a aprovação, a consideração e o respeito de todos. Sabe o que isso significa? Que ele está dando muito poder às pessoas. Eu chamo isso de deslocamento de poder.
Enfim, o importante não é a opinião dele e sim a dos outros. Pode parar com isso, hein!? Se você sofre desse mal, proponho uma mudança. Assuma a pessoa que você é. Respeite-se. Coloque-se em primeiro plano. Quando a gente tem receio de dar um fora é sinal de que estamos nos vendo como uma porcaria e isso não é verdade. E outra, quem sempre quer causar uma boa impressão nos outros acaba se dando mal. Uma vez preocupado com o próprio desempenho, você se engasga, se atropela, se constrange e acaba produzindo o pior. Por outro lado, quando se despreocupa com a sua imagem, você se sente confortável, espontânea e até criativa. E mais, algumas qualidades da sua essência vêm à tona, como o bom humor, a esperteza no sentido de ter ideias geniais e tiradas engraçadas e inteligentes. Bem aquela coisa que faz uma pessoa ser simpática, interessante e apreciável por todos. E é muito fácil as pessoas se constrangerem. Como aquela garota que entra numa loja, veste um monte de roupas, não gosta de nenhuma, mas leva uma peça por receio de falar não e ser julgada negativamente pelo vendedor. Ou, então, aquela esposa do tipo “Amélia”. O marido machão deita e rola, e ela se submete. Quanto mais ela se deixa constranger, mais ele fica machão. Ela, por sua vez, se torna um capacho. Ora! Quando você acredita que agradar os outros é uma maneira de conquistar alguma coisa está, na verdade, se iludindo e se negando. E a negação de si mesma leva à solidão e ao sofrimento. Os resultados são péssimos, porque, pela lei da natureza, a vida lhe trata como você se trata.
Agora me diga: quantas vezes eu já disse isso a você?
Se quer realmente acabar com a sua vergonha, comprometa-se com a sua verdade. Não dê poder aos outros, não se diminua, aprenda a dizer não sem receios. No início, é difícil, mas depois vai perceber como as pessoas vão passar a admirar você. É isso mesmo! Todo mundo admira aqueles que têm coragem de ser o que são. Assuma o seu poder e a sua verdade, e conquistará não só o respeito de todos como a própria dignidade!
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